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O crescimento de festas populares

As festas populares significa uma representação de costumes e tradições da cultura  de cada região, mas também são valorizados pela sua atração turística. Atividades, bem como uma atração para os habitantes locais, um movimento econômico crescente na província com o interesse despertado entre os turistas e o que acretiva benefício para certos sectores produtivos. Festivais regionais são um símbolo do que o espírito e a cultura está entre as tradições.

Exemplos de festas populares brasileiras

Festa do Divino

Festa popular de rua, de caráter religioso (católico), que tem sua origem em Portugal. Ocorre em várias regiões do Brasil, sendo que em cada uma delas assume características diferentes. Esta festa é realizada no domingo de Pentecostes (descida do Espírito Santo nos apóstolos de Jesus).

Fazem parte da festa as missas católicas, procissões, novenas e shows com fogos de artifício. Tem a pomba branca, que representa o Espírito Santo, como o símbolo da festa.

Círio de Nazaré

É uma festa popular de rua, que ocorre anualmente (mês de outubro) na cidade de Belém do Pará. De caráter religioso (católico), reúne milhares de pessoas (romeiros), que vão às ruas para homenagear Nossa Senhora de Nazaré. Muitos romeiros vão ao evento para pagar promessas e, no final da festa, vestem roupas novas e comem comidas típicas do Pará como, por exemplo, o arroz com pequi, o pato no tucupi e o tacacá.

Festas Juninas

As festas juninas ocorrem em diversas cidades dos quatro cantos do Brasil, durante o mês de junho. Também de caráter religioso, são homenagens a três santos católicos: São Pedro, São João e Santo Antônio. São caracterizadas por danças típicas (quadrilha), barracas com jogos, músicas regionais, barracas de comidas (principalmente as feitas com milho), queima de fogos de artifício e uso de roupas específicas que lembram o passado rural do Brasil (chapéu de palha, calça com remendos e camisa xadrez).

Folia de Reis

Ocorrem em várias cidades brasileiras, sendo que as de Sabará (Minas Gerais) e Parati (Rio de Janeiro) são as mais conhecidas. Durante os dias entre o Natal e o Dia de Reis (6 de janeiro), grupos de músicos andam pelas ruas da cidade, cantando canções que fazem referência à viagem dos reis magos em direção a Belém (local em que conheceram o menino Jesus).

A festa da uva talvez seja a mais tradicional entre as festas típicas de região e, que teve um ótimo resultado em relação a crescimento no setor. Como estas festas são normalmente subsidiadas pelos governos municipais, uma pergunta recorrente é se estes eventos geram mais benefícios para o município do que custos?

Existem motivos que nos levam a crer que estes eventos tem um efeito positivo na economia local e até mesmo regional. O site Economiasg nomeou algumas hipóteses pensadas.

Escassez

Pense que estas festas criam um fator de atração de pessoas, seja de outros municípios, como do município em si. Como as festas possuem um tempo determinado, há um estímulo de escassez a fazer parte dela. O que não acontece em uma loja de rua, onde você pode ir em qualquer momento de sua existência.

“Quem está na chuva é para se molhar”

A partir do momento em que as pessoas estão dentro do evento, elas são praticamente obrigadas a se entreter com os estandes disponíveis. Gerando uma oportunidade de venda/consumo e outra de marketing.

Contatos e troca de informação

Nem todos os benefícios gerados pelas feiras limitam-se aquele ambiente. Muitos contatos para negócios futuros e, até mesmo, ideias para novos negócios, surgem através das trocas de experiência ao longo da feira.

Injeção de Liquidez

A organização de festividades também resultam na injeção de recursos monetários na economia local. Em parte pela infraestrutura necessária e a outra parte pelo dinheiro trazido de fora do município. O problema é que muito da infraestrutura também é de fora do município, onde a festa esta sendo organizada. Assim, esta injeção de liquidez, não necessariamente acontece.

Primeiros Indícios – Caso da Festa da Uva

foram analisadas questões relacionadas ao PIB retirado algumas informações de Caxias do Sul para pensar a respeito. Esta base de dados conta com dados de 2001 a 2012.

O crescimento médio do PIB per capita (logaritimizado) foi maior nos anos em que não houve Festa da Uva. Outra dificuldade para a análise é que a Festa da Uva acontece nos anos de eleições, o que também afeta o crescimento do PIB per capita. O interessante é que mesmo nos anos de eleições municipais, o crescimento do PIB per capita de Caxias do Sul, é menor do que nos anos sem eleições. Por outro lado, os anos de eleições municipais apresentam um crescimento médio acima dos anos com eleições Nacionais e Estaduais, o que é um comportamento dentro do esperado. De qualquer forma, é necessário ampliar o tamanho das amostras para termos algum indício de comportamento “natural”.